domingo, 7 de setembro de 2008

Waldik Soriano, o poeta do povo


Nesta sexta dia 5 de Setembro de 2008 a musica brasileira fica ainda mais pobre, Waldik Soriano nos deixa aos 75 anos. O homem que não tinha medo de falar e cantar sobre o dia dia do nosso povo, que realmente cantava com o coração, que como seus companheiros de musica brega (jargam incutido pelos intelectualoides numa tentativa desesperada diminuir a verdadeira musica romântica) tanto embalou as empregadas e trabalhadores em suas sofridas vidas de trabalho e desamores.
Mesmo sendo perseguido pela censura, execrado pelos pseudo-intelectuais pelos jovens-moderninhos-metidos-a-cult revolucionários-mas-que-nunca-levantaram-uma-enxada-na-vida, também conhecidos como garotos de apartamento criados a base de ovo maltino e leite com pera pela avó, mesmo assim ele arranjava tempo para compor musicas imbatíveis como " amor de homem", "tortura de amor" e a insuperavel "eu não sou cachorro não".
O que me deixa realmente indignado com tudo isso é o pouco respeito dado sua morte, não reclamo só dos meios de comunicação que mal e porcamente essa tragédia, o que me dói é ver que são poucos que lembraram dele, os mais novos motivados por professores de cursinho, Mtv, comunistas de faculdade e outras corjas imundas a só dar valor a bandinhas semi-politizadas que na verdade são/eram cópias de outras bandas internacionais só que desprovidas dos contextos que geram as originais, não vou citar nomes, esta na cara a quem estou me referindo.
Mas não pensem que os P.I.M.B.A (Pseudo intelectual metido a besta e associados) venceram, não, em quanto houver dor de corno, homem se apaixonando por biscate, empregada doméstica chorando pelo Waldo, enfim enquanto houver amor precisando de ajuda Waldick e tantos outros que não tiveram medo de cantar com o coração estaram junto a nós.

PERFUME DE GARDÊNIA
Eu Não Sou Cachorro Não